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  O Hospital Regional de Sorriso foi sede, no último domingo, de uma das capacitações mais procuradas na área de enfermagem, o Curso de Cateter Central de Inserção Periférica, o PICC. Promovida através de uma parceria entre Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e o Centro de Ensino Técnico Mato-grossense (Cetem), a capacitação envolveu mais de 30 enfermeiros da região Norte do Estado.

 

   A coordenadora da equipe de enfermagem da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neo Natal do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, Andressa Campos, integra o corpo docente do curso. Segundo a profissional, hoje existe uma carência de cirurgiões pediátricos no Estado, e habilitar os enfermeiros a realizarem o PICC, é um meio de suprir essa necessidade.

 

   “Até então, apenas os médicos faziam este procedimento. Agora, a equipe de enfermagem, desde que preparada, também pode fazer a inserção dos cateteres em bebês, principalmente aqueles recém-nascidos prematuros. A inserção do cateter poupa o paciente de ser ‘furado’ todos os dias, pois ele permite a medicação constante, assim que necessária”, destacou Andressa Campos.

 

   O gerente administrativo do Cetem, Marcio Santos, acompanhou a capacitação. Na avaliação dele, o enfermeiro que domina a prática do PICC, consegue salvar vidas. “Em grandes hospitais esse curso é um dos requisitos para atuar em UTIs, principalmente as Neo Natais, em função da fragilidade do paciente. Pois se a inserção de um cateter em adultos as vezes já é difícil, imagina em um bebê recém nascido, muitas vezes prematuro, pesando menos de um quilo? É uma responsabilidade muito grande. Na faculdade, os enfermeiros recebem uma base sobre essa inserção do cateter, mas a capacitação é necessária para garantir maior segurança ao profissional e ao paciente na hora de fazer o procedimento”.

 

   A enfermeira Fernanda Maia do Hospital Regional de Sorriso é uma das profissionais que fez a capacitação. “Aprendi demais com esse curso de PICC. Ele nos habilita a atuarmos com mais destreza o que permite um atendimento melhor ao nosso paciente. Além de recém-nascidos, a inserção desse cateter também é interessante para os pacientes quimioterápicos e aqueles que fazem uso contínuo de antibióticos, pois ele permite que o paciente vá para casa e volte ao hospital para receber a medicação. Aprendizagem muito válida ao nosso cotidiano profissional”, finalizou Fernanda Maia. 


 

Assessoria de Imprensa – INDSH – Hospital Regional de Sorriso MT (66) 3545-6159

Hospital Regional de Sorriso e Cetem oferecem curso de PICC aos enfermeiros da região

 

 

 

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